A Secretaria de Ação Social e Desporto de Ipiaú, através do Centro de Referência Especializada a Assistência Social (CREAS) realiza neste mês de maio a Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
O evento em parceria com a Rede de Proteção, Conselho Tutelar, CMDCA (Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente), CRAS I e CRAS II, equipe do programa Primeira Infância, envolverá diversas atividades, a exemplo de palestras nas unidades da rede municipal de ensino, panfletagens em vias públicas, blitz educativa, rodas de conversas, entrevistas nas emissoras de rádio, exposições e uma audiência pública.
As ações objetivam mobilizar toda a sociedade para participar da luta identificando e denunciando os abusos ao Conselho Tutelar. “ É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. O município de Ipiaú está imbuído deste proposito”, pontuou a Coordenadora do Creas, Jamile Torres.
Quanto as palestras a serem proferidas na rede municipal de ensino na rede municipal de ensino por psicólogos, assistentes sociais e membros do Conselho Tutelar, a Coordenadora do Creas justifica: “ “Cada forma de abuso ou exploração infanto-juvenil carrega características particulares. Temos que fazer o enfrentamento do problema abrindo bem os olhos e ouvidos para as crianças e adolescentes. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar sua confiança fazendo com que ela se cale”,
TIPOS DE VIOLAÇÔES
Os principais tipos de violações contra crianças e adolescentes são: Pornografia infanto-juvenil (geralmente, pedófilos se passam por crianças ou adolescentes nas redes sociais para convencer jovens a enviarem vídeos ou fotos nuas); Trocas Sexuais (adultos oferecem “presentes”, em troca de satisfação sexual); Exploração sexual autônoma (atos sexuais realizados mediante pagamento, sem o intermédio de outros adultos); Exploração sexual agenciada (intermediada por terceiros, que confiscam percentual de pagamento em troca de proteção); Turismo sexual (“excursões” turísticas com oferta de serviços sexuais infanto-juvenis); e Tráfico para exploração sexual (aliciamento, rapto, intercâmbio e cárcere privado de criança e adolescente para finalidade de exploração sexual).
A família deve ficar atenta aos sinais que podem ser demonstrados através de comportamentos da criança ou adolescente, como ansiedade excessiva; pesadelos, conversas ou gritos durante o sono; dores ou inchaços na região genital e abdominal; comportamento muito agressivo ou muito isolado; dificuldades de concentração; comportamento tenso, em “estado de alerta”; tristeza, abatimento profundo ou choro sem causa aparente; comportamento sexualmente explícito; desconfiança com adultos, especialmente com os que lhe são próximos; autoflagelação, ou seja, machucar-se por vontade própria; ou fugas de casa.
José Americo Castro/ Dircom
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